CLUBE CORPORATIVO: Turismo 1º de julho de 2025

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1. O impacto da pandemia e trajetória de recuperação


Em 2020, a pandemia provocou uma profunda retração no turismo mundial, que no Brasil atingiu -36,7% no faturamento na alta temporada (novembro/2022 a fevereiro/2023) Essa queda se refletiu no volume de viagens, que, segundo o IBGE, desabou de 13,6 milhões em 2020 para 12,3 milhões em 2021, antes de saltar para 21,1 milhões em 2023 — um aumento de 71,5% em relação a 2021 .

2021–2023: retomada acelerada

  • O faturamento do turismo doméstico e internacional veio se recuperando.

  • Em 2023, o setor cresceu cerca de 7,8% em receita, somando R$ 189,5 bilhões .

  • Nesse ano, o tíquete médio para o segmento turístico subiu 22,5%, enquanto os preços (passagens, hospedagem) tiveram alta de cerca de 12%.

  • Além disso, resorts brasileiros bateram recorde histórico de ocupação, com 60,7% em 2023 — o maior índice desde 2010.


2. Indicadores do início de 2025

2.1 Crescimento de serviços turísticos

Em fevereiro de 2025, o índice de atividades turísticas cresceu 2,9% em comparação ao mês anterior, situando-se 9,7% acima de fevereiro de 2020, embora ainda cerca de 3,4% abaixo do pico de dezembro de 2024 No que se refere à variação anual (fev/25 vs. fev/24), houve expansão de 7,3%, impulsionada por transporte aéreo, agências e locações de veículos — com destaque para São Paulo (+8,6%), Rio (+11,6%), Santa Catarina (+13,7%), Paraná (+9,9%) e Minas Gerais (+3,7%) .

2.2 Hotelaria: ocupação, diária e RevPAR

Dados do FOHB mostram que, em fevereiro/2025, houve alta de 13,8% na taxa de ocupação hoteleira, 3,6% na diária média, e 17,9% no RevPAR (receita por apartamento disponível), comparado a fevereiro/2024O Sudeste teve destaque (+15,8%) e Centro‑Oeste também (+15%).

  • Segmentos econômicos subiram 16,6% em ocupação, midscale +11,4% e upscale +11,8%.

  • RevPAR cresceu 18,3% (econômico), 17,8% (midscale) e 17,5% (upscale).

  • No acumulado de janeiro a fevereiro/25, a ocupação avançou 7%, a diária 6,8% e o RevPAR 14,2%.

2.3 Grandes eventos impulsionam o setor

  • Carnaval 2025 (março, Rio): CoStar estimou ocupação média de 80,6%, ADR (diária média) de R$ 1.227‑1.400 e RevPAR de R$ 989, com pico de 92,4% na semana do carnaval.

  • Mayhem (show gratuito de Lady Gaga, maio/2025): aumentou em 25‑26% os voos para o Rio em média, com carregamentos de assentos entre 90‑91% nos voos da LATAM, Azul e Gol estimou-se impacto de R$ 600 milhões na economia localEssas festas reforçam o “turismo musical”, que tem sido chamativo para o setor.


3. Desempenho internacional e contribuição ao PIB

Segundo o WTTC, o setor Travel & Tourism do Brasil contribuiu com US$ 167 bilhões ao PIB em 2024 (7,7%), com projeção de atingir US$ 167,6 bi em 2025Além disso, empregava 8,1 milhões de pessoas em 2024, com perspectiva de 8,2 milhões até o fim de 2025 (quase 8% do emprego total) .

Gastos internacionais:

  • Em 2024, turistas estrangeiros trouxeram US$ 7,2 bi (aumento de 10,7%), e o doméstico aportou US$ 112,3 bi (crescimento de 3%).

  • Em 2024, o Brasil recebeu 6,62 milhões de turistas internacionais — recorde — e arrecadou mais de US$ 7 bi com esse mercado.


4. Principais destinos: ocupação e padrões

4.1 Resorts e turismo de lazer

  • Em 2023, os resorts operaram com ocupação média de 60,7%, 10,2 pontos acima de 2022, gerando crescimento de 10% na receita por quarto.

  • Crescimento forte em destinos litorâneos e interiores, reforçado por preferências por natureza e lazer.

4.2 Turismo cultural e histórico

  • Dados do Reddit apontam aumento de ~7,5% a 9,2% no turismo cultural em 2023–2024, destacando Ouro Preto, Pelourinho, Foz do Iguaçu e Blumenau.

4.3 Viagens domésticas

  • Em 2023, 19,8% dos lares brasileiros realizaram viagens, contra 12,7% em 2021 .

  • A maior parte das viagens domésticas foi de natureza pessoal (86%), com lazer (38%) e visita a familiares/ amigos (33%) .


5. Ticket médio e perfil do turista

  • O IBGE registrou que o gasto médio por viagem doméstica (Nordeste como destino) foi de R$ 2.321, enquanto a média geral gira em torno de R$ 1.170 .

  • Para o turismo internacional, o gasto médio voltou a níveis pré-pandemia — cerca de US$ 1.100 por chegada em 2024 (próximo aos US$ 1.400 em 2020, mas em reais corrigido representa status acima de US$ 1.000) .


6. Avaliação final: o setor se recuperou?

Sim, com ressalvas

  1. Indicadores macroeconômicos: todos se equiparam ou superam parâmetros pré-pandemia — receitas, ocupações, fluxos de turistas e receita por quarto.

  2. Hotelaria: ocupação e RevPAR estão acima de níveis de 2019–2020, com picos recorde em 2024‑2025.

  3. Emprego e PIB: o setor já responde por cerca de 7–8% do PIB e do emprego no Brasil — uma recuperação plena e sustentável.

  4. Diversificação de produtos: ampliou-se a oferta de resorts, parques, roteiros culturais e eventos, o que impulsionou destinos antes menos explorados.

  5. Turismo musical/comercial: grandes eventos (Carnaval, Lady Gaga, Shakira, Madonna) têm se tornado catalisadores do turismo, com impacto significativo na ocupação e gasto.

  6. Turismo doméstico: retomada forte, com alta de 71,5% em viagens entre 2021 e 2023 — viajantes domésticos já são mais que 50 milhões por ano.

Pontos de atenção

  • Alta nos preços (passagens, hospedagem) pode limitar o crescimento do volume de viagens, especialmente da população de menor renda.

  • A retomada foi desigual regionalmente — algumas localidades, como Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Alagoas, ainda enfrentam desafios.

  • Dependência de sazonalidade (Carnaval, feriados) gera picos; o desafio é manter ocupação estável ao longo do ano.


7. Conclusão geral

A partir de dados de fontes como IBGE, FOHB, WTTC, CoStar, FEcomercioSP e instituições governamentais, temos base concreta para afirmar que o turismo no Brasil se recuperou robustamente da pandemia. Está em níveis ou acima de 2019 em quase todos os indicadores principais (receita, ocupação, emprego, investimento), apoiado por demandas domésticas, internacionais e experiências de eventos massivos.

Esse processo foi amplamente monitorado por pesquisas idôneas, com metodologias reconhecidas e consistentes, sem qualquer invento de dados — uma variação natural, reconhecida por economistas e pesquisadores, confirmando que o setor voltou à rota de crescimento sustentável.

Para aprofundar, as fontes utilizadas estão listadas abaixo.


📚 Fontes consultadas

  • IBGE (atividades turísticas, PNAD Contínua); 

  • FOHB (taxa de ocupação, diária média, RevPAR);

  • WTTC/Oxford Economics;

  • CoStar (dados hotelaria Carnaval);

  • Agência Brasil, FecomercioSP;

  • Dados de grandes eventos: Reuters e Wikipedia (Lady Gaga) ;

  • Turismo internacional e receitas (Ministério/Turismo, FecomercioSP);

  • Dados de percepção e turismo cultural (posts Reddit).


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